23 de jul. de 2010

Radios e internet: nova legislação democrática?

Uma comissão interministerial foi criada ontem (21/7) por decreto do presidente Lula para elaborar estudos e apresentar propostas de revisão do marco regulatório da organização e exploração dos serviços de telecomunicações e de radiofusão no País. A comissão será integrada por representantes da Casa Civil (a quem cabe a coordenação), os ministérios das Comunicações e Fazenda, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência e a Advocacia-Geral da União. A Casa Civil poderá convidar representantes de órgãos e entidades da administração federal, estadual e municipal, além de entidades privadas.

O relatório final da comissão será apresentado ao presidente Lula juntamente com as propostas para revisão do marco regulatório da organização e exploração dos serviços de telecomunicações e de radiodifusão no País. Leia aqui a íntegra do decreto.

Segundo o ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social), “a ideia é deixar para o próximo governo propostas que permitam avançar numa área crucial e enfrentar os desafios e oportunidades abertos pela era digital na comunicação e pela convergência de mídias”.

4 de dez. de 2009

As mídias e jornais brasileiros e os seus "acadêmicos amestrados"




O título original é "IAcadêmicos amestrados"

"Se um marciano aterrissasse hoje no Brasil e se informasse pela Rede Globo e pelos três jornalões, seria difícil que nosso extra-terrestre escapasse da conclusão de que o maior filósofo brasileiro se chama Roberto Romano; que nosso grande cientista político é Bolívar Lamounier; que Marco Antonio Villa é o cume da historiografia nacional; que nossa maior antropóloga é Yvonne Maggie, e que o maior especialista em relações raciais é Demétrio Magnoli. Trata-se de outro monólogo que a mídia nos impõe com graus inauditos de desfaçatez: a mitologia do especialista convocado para validar as posições da própria mídia. Curiosamente, são sempre os mesmos."
  Trecho do texto de  Idelber Avelar que está disponsível nos sítios
da Revista Forum
ou www.luisnassif.com.br


Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

20 de nov. de 2009

RACISMO: Ex-jornalista da Globo explica um tipo manipulação

No Brasil, existe racismo? O que você acha? E a mídia é neutra ou isenta quando "discute" o assunto? Veja matéria de um blogueiro e ex-repórter da Globo sobre o assunto.

(...É importante educar os telespectadores menos atentos para a "sutileza" da TV Globo ao distorcer ou manipular informação. Em tempos de internet, dificilmente um meio de comunicação se atreve a mentir descaradamente. É só lembrar dos tempos do rádio, nos quais um narrador de futebol tinha liberdade relativa para narrar a partida que quisesse. Desde que surgiu o videotape essa "criatividade" com a informação perdeu espaço.
Hoje, para julgar a mídia, é preciso considerar não só o que é publicado, mas o que DEIXA DE SER PUBLICADO. É preciso considerar as investigações que são feitas, mas também AS QUE DEIXAM DE SER FEITAS. E é preciso considerar o tratamento dado por um órgão de imprensa a um determinado tema AO LONGO DO TEMPO.
Falemos, por exemplo, sobre o Estatuto da Igualdade Racial que está tramitando no Congresso. Recentemente, o Jornal Nacional dedicou 2 minutos e 30 segundos ao assunto - o que é uma eternidade em televisão. A própria manchete do JN já é definidora: FALTA CONSENSO SOBRE ESTATUTO DE IGUALDADE RACIAL. Eu diria que não existe consenso em quase nada que é discutido no Congresso. O fato é que o Estatuto passou no Senado e pode passar na Câmara. Mas a falta de consenso é a premissa do Jornal Nacional, apesar do estatuto JÁ TER SIDO APROVADO EM UMA DAS CASAS DO CONGRESSO".
O texto completo disponível em

www.viomundo.com.br

Experiência AUSPICIOSA: Meditação nas escolas; aummm


Tem uma escola no Rio de Janeiro que já começou a experiência no ano de 2009.
O cineasta americano David Lynch esteve no Brasil para lançar seu livro Em Águas Profundas e falar da Fundação David Lynch, que estimula a meditação para diminuir a violência em escolas americanas

Por que você decidiu escrever sobre meditação?
Faço meditação há 35 anos, duas vezes ao dia, e posso dizer que todas as avenidas da vida melhoram, o estresse e a ansiedade vão embora. Todos os nossos sentidos sempre estão voltados para fora e nos acostumamos a procurar a felicidade fora. O mantra faz com que a consciência volte para dentro, onde há paz e um estado de felicidade pleno.

Por que ensinar meditação para as crianças na escola?
Diversas escolas nos EUA têm casos graves de violência e desordem. Alguns diretores que queriam reverter esse quadro ouviram falar de histórias positivas sobre a meditação transcendental e decidiram implementá-la nas salas de aula. Alunos e professores receberam durante um ano a meditação e tudo mudou: os alunos ficaram mais seguros de si, a violência caiu, as notas aumentaram, as crianças passaram a se concentrar mais. Então, decidi criar há três anos Fundação David Lynch para apoiar a prática.

De que maneira esse treino ajuda na criatividade?
Eu costumo dizer que é como pescar. O desejo atrai as idéias, como a isca atrai os peixes. Quão profundo esse anzol vai chegar depende do tamanho da consciência que você tem, e a meditação o ajuda a ampliar a consciência. Quanto mais profundo o anzol chegar, mais idéias você vai capturar.

* Marcia Bindo, Priscilla Santos, Vinícius De La Rocha e Yuri Vasconcelos

Por que você decidiu escrever sobre meditação?
Faço meditação há 35 anos, duas vezes ao dia, e posso dizer que todas as avenidas da vida melhoram, o estresse e a ansiedade vão embora. Todos os nossos sentidos sempre estão voltados para fora e nos acostumamos a procurar a felicidade fora. O mantra faz com que a consciência volte para dentro, onde há paz e um estado de felicidade pleno.

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Por que ensinar meditação para as crianças na escola?
Diversas escolas nos EUA têm casos graves de violência e desordem. Alguns diretores que queriam reverter esse quadro ouviram falar de histórias positivas sobre a meditação transcendental e decidiram implementá-la nas salas de aula. Alunos e professores receberam durante um ano a meditação e tudo mudou: os alunos ficaram mais seguros de si, a violência caiu, as notas aumentaram, as crianças passaram a se concentrar mais. Então, decidi criar há três anos Fundação David Lynch para apoiar a prática.

De que maneira esse treino ajuda na criatividade?
Eu costumo dizer que é como pescar. O desejo atrai as idéias, como a isca atrai os peixes. Quão profundo esse anzol vai chegar depende do tamanho da consciência que você tem, e a meditação o ajuda a ampliar a consciência. Quanto mais profundo o anzol chegar, mais idéias você vai capturar.

Escrito por
* Marcia Bindo, Priscilla Santos, Vinícius De La Rocha e Yuri Vasconcelos
Revista Vida Simples - 10/2008
Disponível em:
www.planetasustentável.abril.com.br/notícia/educacao/conteúdo

18 de nov. de 2009

TIM, Oi e Telefonica tumultuam Confecom

políticas locais para democratizar a comunicação

"Há muito a ser feito em âmbito municipal que pode contribuir com a democratização da comunicação. Baseado nisso, o Intervozes construiu um documento com propostas de políticas locais de comunicação a serem implementadas pelo Executivo e Legislativo.
Documento propõe políticas locais para democratizar a comunicação

Embora políticas de comunicação sejam tratadas usualmente em âmbito nacional, há uma série de políticas de comunicação que podem ser implementadas nos municípios e que contribuem com o fortalecimento da comunicação democrática.

Documento preparado pelo Intervozes elenca os objetivos e diretrizes para aplicação dessas políticas, e apresenta 26 propostas divididas em quatro eixos: comunicação como instrumento de democratização da gestão pública e fortalecimento da participação popular; políticas de ampliação da transparência, de garantia do acesso à informação pública e do compartilhamento do conhecimento; políticas públicas para acesso a meios de comunicação e fomento à pluralidade e à diversidade; e gestão participativa das políticas de comunicação."
Este trabalho foi elaborado para ajudar as pessoas a debater o tema durante as eleições municipais de 2008. Disponível em:
www.intervozes.org.br
acesso 16 nov. 09

O que fazer para fortalecer a democracia

Principais trechos de artigo interessante para reflexão e ação. No final, o endereço para o texto completo. Boa leitura!

"Como falar em democracia se a grande maioria dos jovens que concluem o ensino médio é obrigada a abandonar os estudos porque precisam trabalhar e não podem pagar o ensino superior privado?"



"O Brasil tateia na construção da democracia. Ainda há muito por fazer. O país precisa desmontar todo o aparato autoritário herdado da Ditadura Militar (1964-1985), no campo jurídico, no esclarecimento das violações dos direitos humanos e na elaboração de novas políticas públicas. É imperioso o aumento de investimento na educação, saúde, moradia, geração de empregos e na reforma agrária. Não existe democracia sem oportunidades iguais para todos, sem equitativa distribuição da renda e da riqueza, sem trabalho digno e sem ampla liberdade de expressão e comunicação.
Como falar em democracia se os arquivos do período militar não são tornados públicos, e aqueles agentes do Estado que praticaram crimes de tortura continuam sem julgamento e sem punição?
Como falar em democracia se a grande maioria dos jovens que concluem o ensino médio é obrigada a abandonar os estudos porque precisam trabalhar e não podem pagar o ensino superior privado?
Como falar em democracia se a maior parte da rede escolar pública ainda não oferece um ensino de qualidade e os professores não recebem o devido apoio do Estado, a capacitação adequada e nem salários dignos?
Como falar em democracia se a maioria dos jovens, mesmo com a formação superior, não consegue vaga no mercado de trabalho e tem sido barbaramente explorada com salários baixos, ausência de registro em carteira e sem perspectiva de futuro?
Como falar em democracia se os bancos batem recordes de lucro, os especuladores estrangeiros e os ricos não pagam impostos, e as elites econômicas e políticas enviam fortunas ilícitas para paraísos fiscais?
Como falar em democracia se o sistema de comunicação de massa (jornais, revistas, emissoras de rádio e TV) está concentrado nas mãos de dez grupos empresariais, os quais controlam quase todo o conteúdo veiculado para a sociedade?
Como falar em democracia se não existe espaço na mídia para as diferentes posições políticas e as diferentes manifestações culturais, e se a ideologia dominante atua de forma autoritária e sufocante sobre a sociedade?
O enfrentamento dessas questões precisa ser feito com consciência e mobilização, com organização e luta. As forças populares, os trabalhadores, as mulheres e os jovens precisam levantar as suas vozes. Por um Brasil muito mais democrático!"


Hamilton Octavio de Souza é jornalista, editor da revista Caros Amigos e professor da PUC-SP
Disponível em:
carosamigos.terra.com.br
Acesso 17 nov. 2009

Democracia: desvelando os mitos - parte 1

O Brasil é um país democrático e fundado no Estado de Direito, segundo a Constituição de 1988. No entanto, ainda são imensas as desigualdades sociais e a vergonhosa a concentração de renda, entre tantos problemas que acompanham a história do País nestes pouco mais de 500 anos. Nesse sentido, pode-se afirmar que os brasileiros vivem sob uma democracia formal e é preciso avançar na Democracia Substancial. O que isso quer dizer? Se já conquistamos (com luta social  desde os tempos da Colônia) a Democracia Formal (que está escrito na Carta Magna), a utopia (sonhos) da Democracia Substancial consiste em perseguir como metas e estratégias de luta social a democratização da terra, dos meios de comunicação (que deveriam ser plural, ou seja, ouvir as vozes das classes populares), a democracia econômica, a democracia cultural, enfim, que realmente os direitos e deveres estejam na realidade concreta de cada um dos 190 milhões de brasileiros e brasileiras.

17 de nov. de 2009

Textos de Educação e Ciências Sociais

Manipulação Midiática é o tema deste blog de colegas da CS e "consiste em propor que os alunos" do ensino médio "leiam e manipulem matérias de jornais e/ou revistas".
"Essa atividade tem por finalidade promover uma reflexão prática e palpável de como a mídia nos apresenta verdades construídas, ou inverdades paridas, e fazê-los perceber o quão importane é ter um olhar crítico para os veículos de comunicação", diz Danilo, um dos integrantes do grupo, que além de professor, também é um excelente ator e companheiro de graduação, com reflexões pertinentes e profundas.
Visite então

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